Os efeitos da pandemia continuam a fazer-se sentir no turismo. No mês em análise, as descidas face a maio de 2019 foram pouco menores que as registadas durante abril. As dormidas na hotelaria, que representam 56,6% do total, caíram 96,8%, e as dos estabelecimentos de alojamento local desceram 87,7%.
Já as dormidas de residentes (que representaram 74,3% do total de dormidas) desceram 85,9% e as de não residentes 98,4%, em resultado das restrições às viagens.
Todas as regiões do país registaram em maio descidas no número de dormidas superiores as 80%, com destaque para os -99,7% dos Açores, e 99,5% da Madeira.
A taxa líquida de ocupação-cama fixou-se nos 8,7%, menos 41,7%. A nota foi também negativa para os proveitos totais, que registaram uma descida homóloga de 97,2%, num total de 11 milhões de euros. Os proveitos de aposento atingiram os 9,6 milhões de euros, menos 96,8% que no mês anterior.
Segundo o INE, em maio cerca de 70,4% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram fechados ou não registaram movimento de hóspedes, valor menos negativo que os 85% que estiveram parados em abril.