Segundo a consultora, o mercado de escritórios «pode e deve aproveitar esta fase para mudar o seu ponto de vista e descobrir oportunidades em períodos de contenção», numa altura em que, mesmo depois da crise, a tendência do teletrabalho «será adotada por algumas empresas ao perceberem que funciona».
«Os projetos futuros terão de ser repensados para oferecerem alternativas às empresas que procurem dimensões médias, e não apenas grandes dimensões. Uma empresa que inicialmente procuraria uma área de 1000 m² pode perceber que necessita apenas de 800 m², uma vez que optará por ter parte dos colaboradores a trabalharem remotamente, reunindo todos os colaboradores fisicamente no mesmo espaço apenas esporadicamente», explica a Worx.
A consultora acredita que nesta fase é expectável que aumente o número de pesquisas na internet, que se traduzirão, posteriormente, em contactos e na concretização de negócios, «compensando o período de quebra. Iremos continuar a fechar os poucos ativos disponíveis uma vez que a procura se vai manter ativa, apesar de mais atenta e ajustada», pode também ler-se no comunicado.
A Worx considera que as empresas internacionais vão continuar de olhos postos em Portugal, «uma vez que manteremos o fator “mão de obra qualificada” aliado aos excelentes projetos que temos planeados para 2022/23». E nota: «acreditamos que os portugueses irão seguir as medidas impostas pelo Governo e assim retomaremos em força no 2º semestre do ano, com as empresas a tomarem as decisões - suspensas nesta fase - nessa altura».