Num comunicado enviado à CMVM, a Merlin ressalva que esta é apenas uma estimativa inicial, dado o atual contexto de incerteza, e que vai continuar a acompanhar e a avaliar a situação ao longo do tempo, «tendo construído vários cenários contingentes dependentes da duração da pandemia, e vai fornecer atualizações adicionais quando consideradas relevantes».
«Considerando a política comercial de incentivos de renda, que procura partilhar o ónus da situação difícil atual com os inquilinos nos locais e empresas que não podem abrir ao público, e assumindo que o encerramento ordenado pelas autoridades dura até 31 de julho, o impacto nas rendas brutas previstas para 2020 será inferior a 10%», diz no comunicado.
Os vários projetos que a Merlin tem atualmente em carteira deverão continuar o seu desenvolvimento, «quando permitido pela estrutura legal». Já os projetos cuja construção ainda não arrancou vão depender «da duração da atual situação de emergência».
Na mesma nota, pode ler-se que «o foco principal da empresa é a proteção da saúde e segurança dos seus colaboradores, inquilinos e fornecedores, além da preservação da atividade de negócio. A Merlin está a seguir todos os regulamentos e recomendações da Organização Mundial de Saúde e dos Governos locais, adaptando a sua operação de acordo».