As empresas de mediação imobiliária voltam a poder abrir ao público já esta segunda-feira, dia 15 de março, fazendo parte do primeiro grupo de estabelecimentos que têm luz verde para voltar a funcionar de portas abertas, no âmbito do plano de desconfinamento gradual apresentado pelo Governo, a par do comércio não essencial (ao postigo) ou dos cabeleireiros e esteticistas.
No comunicado do Conselho de Ministros pode ler-se que «a partir de dia 15 de março, permite-se a abertura de estabelecimentos de comércio de livros e suportes musicais; comércio de automóveis e velocípedes; serviços de mediação imobiliária; parques, jardins, espaços verdes e espaços de lazer, assim como de bibliotecas e arquivos».
Permanece ainda a questão com a retoma das angariações e visitas aos imóveis, tema que deverá ficar esclarecido quando o decreto do novo Estado de Emergência, decretado pelo Presidente da República, for publicado em Diário da República.
A retoma desta atividade já tinha sido pedida pelo setor, nomeadamente através da APEMIP, que considerava que a proibição desta atividade durante o confinamento era «um convite à mediação ilegal e à fragilidade dos cidadãos, uma vez que a casa está intimamente ligada ao curso de vida das pessoas e famílias».
Chegou a ser enviada uma carta aberta, destinada ao Presidente da República, ao Primeiro-Ministro e ao Ministro da Economia, no contexto do anúncio do novo período de confinamento, que se iniciou a 15 de janeiro, assinada por mais de 3.000 pessoas.
A concretização deste plano de desconfinamento está dependente da evolução da pandemia, nomeadamente do número de novos casos por cada 100.000 habitantes (a 14 dias) e do número de contágios.