A medida foi revelada pelo Governo na reunião que teve esta quarta-feira com os parceiros sociais. Estão em causa as lojas com acesso direto à via pública, a par das livrarias e stands de automóveis, independentemente da sua área.
Segundo a informação avançada por João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, ao Negócios, os cabeleireiros podem também voltar a abrir, com marcações e limites à lotação.
Alguns serviços públicos de atendimento deverão também abrir, à exceção de Lojas do Cidadão e outros que impliquem grandes aglomerações.
Na segunda das três fases definidas para a reabertura da economia, deverão abrir os restaurantes a 18 de maio, sujeitos a várias condicionantes, entre as quais uma limitação de 50% da lotação, maior distanciamento entre as mesas e outras medidas de segurança e higiene. Na mesma data poderão abrir também as lojas até 400 metros quadrados.
Esta abertura está sujeita à evolução da pandemia em Portugal, situação que será reavaliada a 14 de maio.
Para 1 de junho está, para já, prevista a abertura dos centros comerciais, o que também vai depender da evolução da situação pandémica.
Segundo a RTP, o final do Estado de Emergência e a declaração de situação de Calamidade serão discutidos esta quinta-feira em reunião do Conselho de Ministros. Serão estabelecidos novos limites e condicionamentos à circulação.