Linha de financiamento já está disponível para o imobiliário

Linha de financiamento já está disponível para o imobiliário

O Código de Atividade Económica das mediadoras já foi integrado nestas linhas de financiamento, até agora dirigida aos setores do turismo, restauração e indústria.

Estão em causa linhas de 3.000 milhões de euros, que o Governo já anunciou à Confederação de Comércio e Serviços de Portugal que serão reforçadas.

A indicação já tinha sido dada pelo presidente da APEMIP, Luís Lima, à VI, segundo o qual até agora, os mediadores tinham apenas acesso à primeira linha de crédito lançada no valor de 200 milhões de euros, rapidamente esgotada.

Numa nota enviada aos associados, a APEMIP Refere que «congratula-se com esta novidade, que resulta da sua pressão junto do Governo para considerar o nosso sector que tanto contribui para criação de emprego e dinamização económica nacional. Não sendo a solução para todos os problemas que as nossas empresas enfrentam é, pelo menos, uma alternativa à qual podemos recorrer».

O responsável avançou entretanto que pelo menos 2.500 empresas tencionam recorrer a este financiamento, garante o Público.

 

Medidas para sócios-gerentes ainda são insuficientes

A APEMIP alertou também esta semana que as medidas de apoio aos sócios-gerentes ainda não são suficientes, «por não darem resposta à grande maioria do tecido empresarial, particularmente no que diz respeito às microempresas».

Luís Lima refere que «a exclusão do apoio aos sócios-gerentes quando a empresa tenha algum trabalhador dependente e a definição do limite de 60 mil euros de faturação, desprotegem completamente a grande maioria dos empresários, que são na realidade colaboradores das suas empresas».

A associação acredita que o Estado deve estender os apoios previstos no lay-off simplificado a estes trabalhadores: «o procedimento deveria ser simplificado e automático para as microempresas, permitindo assim uma proteção efetiva destes empresários, uma vez que, com as condições que foram regulamentadas, a grande parte da fatia dos sócios-gerentes continua a ser desconsiderada, não tendo estes qualquer tipo de apoio que lhes permita sobreviver neste período de pandemia».