Quem o diz é Andreia Almeida, Head of Reasearch na Cushman& Wakefield, que assume ainda que «apesar de haver menos disponibilidade de financiamento bancário, ainda há um grande apetite no mercado» imobiliário português. Esta sua visão do mercado foi partilhada na mais recente iniciativa da consultora “Covid-19 Impacts for EMEA Real Estate”.
As novas oportunidades de investimento poderão surgir em diferentes setores do imobiliário, da necessidade de gerar liquidez rapidamente. Atualmente os setores mais afetados num país «que depende fortemente do turismo» são o retalho e a hotelaria, «mas prevê-se que o impacto da pandemia se estenda a toda a área ocupacional do setor imobiliário», assume.
A Head of Reasearch na Cushman & Wakefield confirma que a maioria dos negócios foi suspensa, mas não esconde que as negociações em estado avançado continuam em cima da mesa.
De um modo geral, «os intervenientes do mercado imobiliário estão a adotar uma abordagem cautelosa» face à atual crise. Mas as várias medidas já anunciadas pelo Governo português deverão ajudar a atenuar o impacto da atua conjuntura que já se sente no mercado imobiliário.