Estes são os números agora revelados numa estimativa rápida do INE relativa ao mês de março, quando surgiram os primeiros casos de Covid-19 em Portugal e foi decretado o Estado de Emergência.
Os mesmos indicadores tinham registado subidas de 15,3% e 14,7% no mês anterior, que ficou marcado pelo Carnaval. Só as dormidas de residentes diminuíram 56,9%, depois de uma subida de 26,4% em fevereiro. As de não residentes desceram 59,2%, depois de terem subido 9,5% no mês anterior.
Entretanto, o INE promoveu um questionário específico adicional em abril junto de 4.000 estabelecimentos sobre as suas perspetivas para a atividade turística nos próximos meses, até agosto. 79,2% dos estabelecimentos de alojamento turísticos reportam que a pandemia motivou o cancelamento de reservas agendadas entre março e agosto.
Só na Madeira 90,5% dos inquiridos reportou cancelamentos neste período de tempo, seguida de perto pelos 89,9% dos Açores, 85% da Área Metropolitana de Lisboa e 82,2% do Algarve.
O mercado nacional foi o mais referido pelos alojamentos no que toca ao cancelamento de reservas, identificado por 61,2% dos inquiridos, seguido pelo espanhol, com 51,3%, e do francês, com 32%.