Esta operação foi mediada pela JLL, que atuou em representação do proprietário do edifício, e concluída ainda em Estado de Emergência, devido à pandemia de Covid-19. Mariana Rosa, Head of Office & Logistics Agency & Transaction Manager da JLL, comenta que «esta operação foi concluída num cenário inédito de lockdown causado por uma pandemia, o que vem confirmar a vitalidade do mercado de escritórios de Lisboa e a solidez da procura».
O imóvel tem um total de 4 pisos de escritórios, além de dois subterrâneos. Trata-se de um palacete reabilitado e convertido em escritórios.
A Axians considerou esta a morada ideal no centro de Lisboa para a sua fase de desenvolvimento. Em Portugal, tem escritórios também em Loures, Porto e Castelo Branco.
Carmo Palma, Managing Director na Axians, afirma que «esta decisão tem vindo a ser planeada há já alguns meses e sustentada no saudável desempenho financeiro da empresa e do grupo. A experiência de trabalho remoto que advém desta crise pandémica, demonstra que é possível trabalhar à distância de forma eficiente, inclusiva, sustentável e com poupança de tempo nas deslocações diárias. Toda esta experiência deu à Axians ferramentas para “redesenhar” o escritório do futuro assente num modelo de trabalho híbrido. Isto é, um espaço aprazível a todos os colaboradores, com muitos espaços para a co-criação, co-work, convívio, em total segurança, mas que também permite o trabalho individual em formato remoto. Um espaço que combinará uma arquitetura Arte Nova com uma experiência digital de última geração, ao serviço da criatividade humana».
Mariana Rosa considera que este negócio «prova também que das crises podem advir oportunidades. Sabemos que o take-up naturalmente irá travar neste período pós-Covid, mas esta circunstância poderá gerar um banco de oferta muito interessante para dar resposta imediata às empresas que se mantenham ativas na procura. Especialmente para as empresas que têm os requisitos mais disputados atualmente: centralidade, áreas de grande dimensão, escritórios modernos e proximidade de transportes públicos».