As contas são da APEMIP, que garante que são os melhores resultados dos últimos anos, número que deverá crescer entre 20% a 25% (152.527 a 158.882) face ao ano passado.
Em declarações ao Expresso, Luís Lima, presidente da associação, explica que «este vai mesmo ser o melhor ano desde que há dados oficiais, com um crescimento nas transações entre 20% e 25% em relação ao ano passado. A nossa estimativa mais contida reside apenas no facto de sabermos que há quem esteja a pedir para adiar as escrituras para o início de janeiro por questões fiscais».
As boas notícias para o mercado continuarão no próximo ano, «a não ser que se faça alguma asneira, criando problemas e estrangulamentos fiscais», diz Luís Lima. Mas alerta que as receitas geradas ao longo deste ano estão a ser usadas «para ajudar a economia em termos globais, através das taxas turísticas, do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e do Adicional ao IMI (AIMI), entre outros, mas deveria ser canalizado para o setor do imobiliário, em particular através de incentivos fiscais significativos que estimulem o arrendamento, em casas para jovens e noutras medidas que esbatam a ideia absurda que se criou em relação ao Alojamento Local».