Requalificação de Lisboa segue pela Doca da Marinha

Requalificação de Lisboa segue pela Doca da Marinha

 

Esta semana, a Câmara Municipal de Lisboa assinou um protocolo com a Marinha e a Administração do Porto de Lisboa para esta empreitada, que vai abranger a zona entre a Estação Sul e Sueste e o novo terminal de cruzeiros, completando parte do projeto de João Carrilho da Graça, arquiteto responsável pela mudança do espaço público do Campo das Cebolas. Trata-se de um investimento da autarquia, no espaço disponibilizado pela Marinha. A CML fica também encarregue da construção de um novo edifício para onde a Marinha vai transferir os seus equipamentos de combate à poluição na Doca de Santo Amaro.

«A Doca da Marinha era, no fundo, a peça que faltava para ligação até à parte seguinte que já está recuperada pela Administração do Porto de Lisboa [APL], que é toda a zona do Terminal de Cruzeiros», afirmou o autarca, Fernando Medina, no final da cerimónia de assinatura deste protocolo. «Vamos iniciar a fase de projeto e de estudos, mas é uma das obras que eu tenho empenho em que esteja concluída neste mandato», cita o Sapo24.

Na memória descritiva do projeto, disponibilizada ao Público, pode ler-se que «a grande operação aqui realizada, além da reformulação do programa edificado, é a demolição do muro periférico que atualmente separa [a doca] da avenida, dando lugar a um grande passeio arborizado, que desde Santa Apolónia se estende ao Terreiro do Paço, sendo também suporte dos percursos de mobilidade suave»

As mudanças vão incluir, além de uma alameda pedonal arborizada e com ciclovia, um equipamento cultural junto à Estação Fluvial Sul e Sueste, que funcionará como espaço de apoio a eventos, bem como um espaço de restauração e esplanada. Aqui ficarão também instalados «pavilhões de caráter mais efémero, que se destinam a albergar atividades comerciais ou de restauração». Pela Avenida Infante Dom Henrique vai continuar a linha de elétrico, que vai permitir a ligação do Cais do Sodré a Santa Polónia.

Para já, a câmara não divulgou montantes de investimento.

 

 

 

Foto: ©DMC | CML