Tratam-se de 8.291,45m² destinados a hotel e 1.162m² para equipamento, num total de 128 camas, em 64 unidades de alojamento, duas suites e 56 quartos duplos bem como 6 apartamentos em estúdio.
O projeto inclui, além da reabilitação do espaço, também a construção de um corpo anexo destinado a museu, de acordo com a proposta à qual a Lusa teve acesso. A intervenção está, segundo o DN, abrangida pela “zona especial de proteção” conjunta da Capela de Santo Amaro, da Casa Nobre Lázaro Leitão Aranha, do Palácio Brunay e do Salão Pompeia, do antigo Palácio da Ega, bem como no perímetro do Plano de Pormenor do Centro de Congressos.
O edifício de Alcântara, situado na Rua da Junqueira, chegou a ser utilizado como espaço de ensino, e está referenciado na Carta Municipal do Património. Data do século XVIII e encontra-se devoluto.
De acordo com esta proposta, o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, sugere a «homologação favorável condicionada» da informação prévia para a «reabilitação e ampliação» do palácio. A decisão fica condicionada aos pareceres da Direção-Geral do Património Cultural, que obriga a sondagens arqueológicas, e do Turismo de Portugal, seguindo a legislação das acessibilidades.