A CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário afirma que a ‘Nova Geração de Políticas de Habitação’ «é verdadeiramente uma nova oportunidade para adotar políticas de habitação adequadas à nossa realidade económica e social», onde «não há casas a mais», mas «mais de um milhão de casas que necessitam de obras» e «cerca de 480 mil famílias a viver em alojamentos sobrelotados».
Em comunicado, Manuel Reis Campos, presidente da CPCI, reconhece o mérito da proposta do Governo e apela à participação ativa neste debate.
Contudo, assinala que persistem «entraves» a atividades económicas muito relevantes tais como como o turismo e o comércio. «A tributação dos stocks de habitação em sede de IMI, a que se veio agora somar o AIMI, é um exemplo de uma medida que, na prática, atinge de forma injusta e gravosa quem decidiu investir neste mercado, que continua a ser afetado por impostos que não fazem qualquer sentido. As ameaças ao Regime de Residentes Não Habituais, ao Alojamento Local, a paralisação do Programa dos Vistos Gold, são tudo questões que deverão ser consensualizadas», afirma o Presidente da CPCI, «sob pena de se criar um clima que poderá colocar em causa a tão necessária confiança dos investidores».