Lisboa e Porto têm a maior ocupação e RevPar do país

Lisboa e Porto têm a maior ocupação e RevPar do país

 

No mês em análise, é de salientar o crescimento «muito expressivo» do RevPar em variação homóloga a nível nacional, de 18% face ao ano anterior, fixando-se nos 71 euros,  nomeadamente em Leiria/Fátima/Templários, onde subiu 47%, na Costa Azul, onde cresceu 29%, e nas Beiras, que subiram 26%. Lisboa regista o RevPar mais elevado do país, de 119 euros, seguido pelos 74 euros do Grande Porto e pelos 70 euros do Estoril.

Segundo a AHP, o ARR fixou-se nos 90 euros, mais 15% que no período homólogo, sendo que Leiria/Fátima/Templários e Lisboa registaram as maiores subidas, de 23%, seguidos pelos Açores com 19%. Destaque também para as 4 estrelas, que tiveram uma variação de 18% face a outubro de 2016.

De notar que a receita média por turista no hotel subiu 8% face a 2016, fixando-se nos 129 euros e, na análise por destinos, Lisboa foi o que mais cresceu, 24% face a outubro do ano anterior, seguido dos Açores, com uma subida de 22%.

Em sentido contrário, a estada média decresceu 1% para 1,95 dias, na comparação homóloga. A Madeira, os Açores e o Algarve tiveram os valores mais elevados, de 5,4, 3,2 e 2,9 dias, respetivamente.

Cristina Siza Vieira, presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal, comenta que «outubro foi globalmente bom para a hotelaria nacional. A análise por NUTS permite registar com grande satisfação que, apesar dos incêndios, os destinos do centro do país continuam na rota ascendente de afirmação, tendo a hotelaria local registado o segundo maior crescimento a nível nacional em variação na TO (mais 7,4 p.p.)».

E destaca um outro «destino ainda com muito espaço para crescer: o Alentejo (mais 8,5 p.p.). Sem prejuízo de as grandes cidades terem sido as campeãs dos resultados absolutos, esta procura por outras regiões está a mostrar que a aposta na diversificação está a ganhar terreno», pode ler-se no mesmo comunicado.