A ideia é evitar que a população saia do centro histórico, uma «situação extraordinária» que se deve «à procura por parte do turismo» e aos efeitos da nova lei das rendas, explica a vereadora da Habitação e Desenvolvimento Local, Paula Marques.
A autarquia considera que nesta zona da cidade existe «uma alteração do tecido social devido à saída de moradores que há muitos anos vivem ali». Para contrariar a situação, a CML lança este concurso extraordinário «destinado a uma população que está em situação de perda comprovada de habitação, sem alternativa», explica à Lusa, citada pelo Sapo24.
Poderão concorrer a estes 100 fogos, já em obra, «pessoas que já vivam nestas quatro freguesias, que estejam em situação de perda de habitação e também em situação de rendimentos mais vulnerável».
No entanto, Paula Marques alerta para a necessidade de criação de «medidas de fundo e estruturais» relativamente ao impacto do turismo na cidade, que devem ser legisladas pela Assembleia da República.