Esta zona de Lisboa tem registado uma valorização de 15% na sua renda de referência, que se situa hoje nos 1.380 euros/m²/ano, e manteve a sua posição em 33º lugar no ranking.
Marta Esteves Costa, associate e diretora do departamento de research & consultoria da Cushman & Wakefield, explica que «o forte crescimento do formato de rua em todo o mundo justifica a estabilidade de Lisboa no ranking. Ainda assim, o dinamismo e atratividade do comércio de rua em Lisboa e no Porto mantiveram-se ao longo de 2017, fruto do crescimento do turismo e do aumento muito significativo dos projetos de reabilitação urbana que trouxeram às nossas ruas quantidade e sobretudo uma maior qualidade da oferta de retalho neste formato».
Nas restantes zonas de Lisboa e no Porto verifica-se um crescimento do comércio de rua e das respetivas rendas, uma evolução positiva que se regista desde 2013. Na Avenida da Liberdade, a renda situa-se nos 1.140 euros/m²/ano, e na Baixa nos 960 euros/m²/ano. No Porto, os valores são inferiores, de 690 euros/m²/ano na Rua de Santa Catarina, mas os crescimentos são semelhantes aos de Lisboa.
De acordo com a consultora, nos primeiros 9 meses deste ano Lisboa e Porto registaram mais de 200 novas aberturas de lojas de rua, mais de 50.000m² de área ocupada. Lisboa foi responsável por 80% dos espaços transacionados.
5th Avenue é a rua de comércio mais cara do mundo
A 5th Avenue, em Nova Iorque, é a artéria comercial mais cara do mundo, onde o metro quadrado chega a custar 28.262 euros anuais. É seguida por Hong Kong, onde o valor chega aos 25.673 euros.
A New Bond Street, em Londres, ocupa o terceiro lugar do ranking, com valores de renda de 16.200 euros/m²/ano, depois de uma subida de 37,5%.
Em Itália, destaque para a Via Montenapoleone, em Milão, que registou uma subida das rendas de 12,5% ocupando o 4º lugar da lista, com 13.500 euros/m²/ano.
Os Campos Elísios, a artéria mais conhecida de Paris, caíram duas posições este ano, ficando-se o valor anual das rendas por metro quadrado nos 13.255 euros.