Numa reunião recente com esta comissão parlamentar, a convite do presidente da AR, Ferro Rodrigues, uma delegação da AICE, liderada pelo presidente César Neto, expôs aos deputados a preocupação da generalidade dos seus associados e das pequenas e médias empresas que operam no setor sobre o impacto do AIMI nos imóveis e terrenos.
Para a AICE, este imposto tem «repercussões negativas no fundo-de-maneio das empresas», e sobretaxa «bens que, para essas empresas, constituem a sua principal matéria-prima». E alerta para «os aumentos de preços que a sua aplicação vai, naturalmente, gerar no produto final da atividade do setor - a habitação. Um bem fundamental para a população que, já de si, está sujeito a uma pesada carga tributária ao longo de toda a cadeia de produção».
A associação defende ainda que «o adicional ao IMI agrava ainda mais o enorme aumento impostos registado desde as alterações aos coeficientes dos valores patrimoniais e penaliza fortemente, de forma particular, a classe média que compra a sua casa às empresas do setor».