Habitação social está atrasada em Angola

Habitação social está atrasada em Angola

 

A informação foi dada na conferência “Futuro da Habitação Social em Angola: Que Papel para o Sector Privado?”, em Luanda, pelo arquitecto e professor António Gameiro, que lembrou que uma das metas destes objectivos das Nações Unidas passa por fomentar o acesso das famílias a uma habitação segura, adequada, a preço acessível e com serviços básicos, bem como sistemas de transporte sustentáveis e aumento das zonas urbanas.

No entanto, «em função do défice habitacional que o país vive, Angola não vai atingir a meta prevista, quando faltam apenas 12 anos, mas o importante é que o país está a desenvolver um conjunto de acções em prol desses objectivos», cita o Jornal de Angola.

António Gameiro defende que é da responsabilidade dos governos provinciais a disponibilização das terras, dos serviços públicos e das infra-estruturas para os cidadãos, e o sector privado deve ser responsável pela elaboração de projectos, financiamento e construção das infra-estruturas, que devem depois ser transferidas para o Estado.

Já Rui Cruz, presidente do Conselho de Administração da Imogestin, uma das entidades organizadoras do evento, em conjunto com o Expansão, destacou nesta conferência que «os desafios impostos pelo aumento populacional exigem que também os agentes privados e a sociedade em geral se associem às instituições públicas. Esta mobilização e esforço conjunto são cruciais, para assegurar a justiça social e bem-estar das actuais e futuras gerações de angolanos».