A paralisação de muitas obras de construção civil e a escassez de divisas são as principais causas para esta descida no consumo, explicou o presidente da Associação da Indústria Cimenteira de Angola, Manuel Pacavira. Em declarações à Angop, afirma ser difícil que o consumo atinja mesmo os 30% até ao final do ano. São várias as empresas em situações financeiras difíceis, principalmente tendo em conta os elevados custos operacionais e os custos da manutenção dos postos de trabalho.
Angola tem uma capacidade instalada de 6,5 milhões de toneladas de clínquer e 8,64 milhões de toneladas de cimento/ano. O consumo de cimento registado em 2017 cifrou-se em 2,63 milhões de toneladas. Segundo a Macauhub, em 2014 foram produzidos 4,91 milhões de toneladas de cimento, número que aumentou para 5,19 milhões de toneladas em 2015 e que caiu para 3,87 milhões de toneladas em 2016.