Foto: Macauhub
A quebra do poder de compra, resultante da crise que se abate sobre o país desde 2014, levou a uma quebra de 80% da procura, de acordo com este responsável, a par da mudança do regime cambial, em Janeiro de 2018, e das dificuldades no acesso ao crédito.
Em declarações à Angop, o responsável apontou também o excesso de burocracia, a demora na emissão dos direitos de superfície e a falta de políticas habitacionais como principais paralisadores do setor.
Por outro lado, explica, o difícil acesso a terrenos cujas vendas sejam feitas pelas administrações municipais tem levado a que as empresas comprem terrenos a terceiros, gerando um aumento dos custos. O sector privado queixa-se também de falta de apoios do Estado, cita a Macauhub.
Uma política de bonificação de juros para compra de habitação e loteamentos sociais, diminuição da burocracia na emissão de títulos, licenças de obra e de loteamento, bem como a tributação de todos os terrenos da cidade nas zonas de expansão urbana podem ajudar o sector, de acordo com Cleber Corrêa, bem como uma diminuição do imposto industrial (de 30% para 10%) para os promotores que apostarem em projectos sociais.