No passado dia 26 de maio, decorreu a cerimónia de lançamento da primeira pedra de uma empreitada relativa à construção de mais 50 novos fogos integrados no realojamento na zona de alvenarias do Bairro da Boavista. Este projeto de habitação social encontra-se enquadrado no projeto Eco-Bairro e ao abrigo do PRR.
O projeto, alvo de promoção da CML, têm um prazo de execução de 22 meses, e «insere-se no desenvolvimento do plano de urbanização para o Bairro da Boavista que pretende reabilitar o bairro na totalidade, em especial as alvenarias, ao nível das construções precárias que estiveram na génese do bairro e que apresentam reduzidas condições de salubridade e habitabilidade, assim como permitir o realojamento dos habitantes no bairro», de acordo com comunicado.
As 50 novas habitações, que consistem numa reabilitação e construção de um empreendimento de habitação social, a cargo da construtora Gabriel Couto, estarão distribuídas por cinco blocos, com tipologias evolutivas de T1 a T4, estando preparadas para a construção de uma nova divisória sem aumento da área construída.
No que ao espaço público envolvente diz respeito, o projeto tipo “Eco-Bairro” engloba «pequenos espaços verdes, o reaproveitamento da água das chuvas para rega, eficiência energética com recurso a soluções de isolamento passivo e aquecimento de águas com recurso a energia solar», conforme comunicado.
De referir ainda que, na conceção deste projeto, foi levado em conta uma estratégia de otimização dos recursos naturais, materiais e logísticos essenciais, bem como o uso de técnicas de construção que minimizam o desperdício no decorrer do período de construção.
O verdadeiro desafio centrou-se no facto de «devolver o território» aos habitantes deste novo projeto de habitação social, como indica o comunicado.